quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Brasil e EUA buscam parceria para etanol na América Central, mas não abrem mão de barreiras tarifárias

O plano de criar uma parceria entre Brasil e EUA para produção de etanol na América Central foi fechado ontem em Brasília. Ficou decidido que será criado um comitê técnico no brasil liderado pela ministra da Casa Civil Dilma Roussef.

A idéia do projeto na essência é transferir a dependência dos países da América Central de petróleo para etanol, que passaria a ser visto como uma uma commodity energética ao invés de um produto agrícola. Isso porque Brasil e EUA são os maiores produtores e consumidores de etanol e terão condições de ditar os preços do etanol no mercado, assim como a OPEP faz em relação ao petróleo.

O grande problema é que os EUA querem fazer uma parceria estratégica, mas não abrem mão das altas taxas de importação do etanol brasileiro e mantém uma proteção exagerada aos seus produtores.

Como afirmou o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, "Acho que seria bom para os EUA facilitar ao máximo o comércio de etanol, tratar o etanol como uma commodity energética mais que um produto agrícola que está competindo com a produção A ou B.