terça-feira, novembro 03, 2009

Brasil terá caminhões mais rentáveis e menos poluentes, prevê Lula

Ao comentar a visita que fez à Fenatran (Feira Nacional do Transporte), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que o Brasil vai ganhar caminhões menos poluentes, mais rentáveis e mais econômicos "de um jeito muito mais fácil". Segundo Lula, o programa Procaminheiro tem apresentado resultados "extraordinários".

Em seu programa semanal "Café com o Presidente", ele lembrou que o governo reduziu os juros de 13,5% para 4,5% na compra de caminhões novos, além de aumentar a quantidade de prestações para financiamento de caminhões de 84 para 96 vezes. Segundo Lula, as medidas representam uma redução de 25% nos juros cobrados.

"Você tem uma frota de caminhão velha transitando nas estradas brasileiras. Eles gastam mais, ficam menos rentáveis para o proprietário e nós queríamos vender caminhões novos", disse, ao destacar que a indústria automobilística havia "caído muito", inclusive no setor de caminhões.

O presidente destacou que, há 15 dias, foi procurado pela fábrica de caminhões Mercedes-Benz para ser comunicado da contratação de 1.300 novos funcionários. No período em que a crise financeira estava no auge, a empresa chegou a despedir 1.200 empregados.

"O que nós esperamos é que essas medidas possam dinamizar a indústria de caminhões e renovar a frota não apenas para as pequenas e médias empresas mas, sobretudo, para os motoristas autônomos", disse.

Fonte: Folha online

Ps1: O presidente deveria investir em tecnologias mais limpas e incentivar/obrigar as fábricas de caminhões a atingir metas de redução, ao invés de facilitar o financiamento e estimular o aumento do número de camihões. Outra alternativa seria re-investir nas estratads de ferro, capazes de diminuir o impacto sobre o meio ambiente, assim como contribuir para a ordenação do espaço territorial.

Ps2: Acabo de receber a informação que a reunião para definir as metas brasileiras de combater o aquecimento global terminou sem definições e o presidente Lula deu o prazo até o dia 14 para que os ministros apresentassem propostas mais concretas e viáveis, sem deixar de levar em consideração as posições dos outros países.