terça-feira, junho 10, 2008

Menos de 10% da população catarinense é atendida pela rede de coleta de esgoto. O número refere-se ao ano de 2006 em pesquisa feita pelo Sistema Nacio

Menos de 10% da população catarinense é atendida pela rede de coleta de esgoto. O número refere-se ao ano de 2006 em pesquisa feita pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e foi divulgado nesta segunda-feira pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) e o Instituto Trata Brasil. O índice de Santa Catarina está abaixo da média nacional, que era de 56% em 2000.

Comparado com os outros estados da região Sul, Santa Catarina fica em último lugar. Enquanto cerca de 560 mil catarinenses possuem esgoto em suas casas, os número de paranaenses chega a mais de 4 milhões, equivalente a 42,6% da população. No Rio Grande do Sul, o índice é de 23,47%, ou seja, 2,5 milhões de habitantes.

— Aqui, algumas regiões não têm um metro sequer de rede de esgoto. É uma situação complicada e vexatória para o Estado — comentou o presidente da ABES, engenheiro Paulo José Aragão.

Entre as regiões às quais Aragão se refere estão Oeste e Vale do Itajaí, onde o índice de atendimento não passa dos 3,5%. No Extremo-Sul, simplesmente não há rede coletora de esgoto.

Em contrapartida, Litoral e Extremo-Norte possuem os maiores índices, ainda baixos comparados a média nacional. Eles correspondem a 25,04% e 17,05%, respectivamente.

— São níveis africanos e asiáticos de tratamento de esgoto que não condizem com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de Santa Catarina, um dos melhores do país — afirmou o diretor executivo da Trata Brasil, Raul Pinho.


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Fonte: ClicRBS