quinta-feira, setembro 25, 2008

Universidades irão ajudar nas provas de crimes ambientais em SC

A Polícia Militar Ambiental e o Ministério Público de Santa Catarina contarão com o apoio de cinco universidades para apurações de crimes ambientais no Estado. Os laboratórios das instituições serão utilizados para análises de águas e efluentes e irão emitir laudos técnicos ambientais.

A parceria será oficializada nesta quinta-feira, por meio de um termo de cooperação técnica. Participarão a Universidade Regional de Blumenau (Furb), Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade do Contestado (UnC) e Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc).

Pelo termo, as universidades também poderão analisar projetos ambientais e prestar serviços de auditoria ambiental. As despesas das instituições serão ressarcidas com recursos do Fundo de Melhoria da Polícia Ambiental.

Fonte: ClicRBS/SC

Obs: Essa é uma prática que já deveria estar sendo adotada, uma vez que as universidades tem a obrigação de resgatar o seu verdadeiro papel de produtora e disseminadora de conhecimentos. Parabéns ao Ministério Público e à Polícia Ambiental, assim como às universidades que assinarão o termo de cooperação técnica. Ganham todos as partes e a sociedade agradece!!!

segunda-feira, setembro 15, 2008

Governo lança programa de incentivo a turismo em parques

O programa Turismo nos Parques foi lançado no sábado no Rio de Janeiro, com presenças do presidente Lula, do ministro do Meio Ambiente Carlos Minc e do ministro interino do Turismo, Luiz Barreto.

O objetivo do programa é aumentar a visitação aos parques nacionais. Atualmente, 3,5 milhões de pessoas visitam as unidades de conservação ambiental todos os anos. As mais visitadas são os Parques Nacionais do Iguaçu e da Tijuca, que ficam, respectivamente, no Paraná e no Rio de Janeiro.

O ministro do Meio Ambiente lamentou o fato da visitação estar restrita a apenas dois parques nacionais, quando há 64 unidades dessas no país.

– Cerca de 192 milhões de pessoas visitam os parques americanos por ano. Os nossos parques, 3,5 milhões, sendo que 90% dessas pessoas concentradas em dois parques, Iguaçu e Tijuca – considerou Minc.

Na primeira fase do programa, serão destinados R$ 28 milhões para seis unidades de conservação: Parque Nacional de Aparados da Serra (SC/RS), da Chapada dos Veadeiros (GO), dos Lençóis Maranhenses (MA), da Serra dos Órgãos (RJ), do Jaú (AM) e da Serra da Capivara (PI).

O Ministério do Turismo vai investir na infra-estrutura do entorno dos parques para possibilitar hospedagem e melhorias nas condições de acessibilidade.

Fonte: ClicRBS e Agência Brasil

sexta-feira, setembro 05, 2008

Bônus para carro menos poluidor

Na terra das Vélib, as bicicletas de aluguel que tomaram as ruas de Paris desde 2007, a compra de automóveis menos poluentes agora recebe um empurrãozinho do Estado. Desde janeiro, compradores de veículos poluentes - em especial picapes 4x4 - passaram a ser punidos com o aumento de impostos de até 2,6 mil no preço final. Em compensação, consumidores que escolherem carros leves, de menor potência, que emitam menos de 130 gramas de CO2 por quilômetro rodado, são recompensados por descontos que podem chegar a 5 mil.

A medida, chamada Bonus-Malus, surtiu efeito prático: nos primeiros oito meses do ano, a emissão de CO2 por novos automóveis vendidos na França caiu 9%. O resultado é melhor do que os objetivos estabelecidos pela União Européia para o período 2012-2020 e foi alcançado graças às mudanças de consumo - a venda de carros menos poluentes cresceu 45% e a dos mais potentes caiu 40%.

O efeito foi tamanho que o equilíbrio financeiro entre o bonus (desconto) e o malus (sobretaxa) ficou prejudicado. As estimativas mais recentes indicam que o governo terá de desembolsar 140 milhões para pagar os descontos concedidos além do previsto. Para o ministro do Meio Ambiente da França, Jean-Louis Borloo, o prejuízo pouco importa: "Estamos criando um novo modelo econômico, onde o preço não remunera apenas o capital e o trabalho, mas também o capital ambiental."

O impacto no meio automotivo francês foi imediato e até irônico. A publicidade do novo Porsche 911 - de alto desempenho e, portanto, mais poluente - não enaltece características do motor ou design e, sim, a queda de 15% nas emissões de CO2. Mas isso não garante desconto.

Inspirados pelo sucesso, os ministérios da Economia, do Orçamento e do Meio Ambiente da França estudam ampliar, em 2009, a gama de produtos atingidos pelos Bonus-Malus. Entre os segmentos em análise, estão o de refrigeradores, TVs, computadores e pneus. A decisão deve sair neste mês.

Fonte:
Estadão Online

quinta-feira, setembro 04, 2008

A história das coisas

Clique aqui e veja no vídeo (publicado no Estadão Online) como, da extração ao descarte, as coisas que compramos afetam o meio ambiente e outras pessoas por todo o mundo.

O vídeo é em inglês, mas possui legenda. Vale a pena conferir!!!

segunda-feira, setembro 01, 2008

Sabia que pedágio urbano já existe?

Como é uma medida de alto impacto, especialmente na classe média, o pedágio urbano foi demonizado na campanha eleitoral paulistana. Chega-se a dizer que esse recurso, imagine, ataca os pobres. Perde-se uma chance, por falta de grandeza dos candidatos, de colocar com transparência uma medida que, mais cedo ou tarde, a cidade terá de tomar --e quanto mais tarde, pior. Até porque o pedágio está cada vez mais caro.

É fácil entender o pedágio quando se mede quanto um motorista gasta a mais por causa dos congestionamentos. Ou quanto se paga nos escorchantes estacionamentos. Ou até no pedágio diário aos flanelinhas.

Paga-se também pedágio nas horas paradas no trânsito, o que significa menor produtividade que se traduz em menos dinheiro no bolso.

Olhando o número de caminhões e automóveis licenciados mensalmente na cidade, constatamos rapidamente que a situação só tende a piorar; são 900 caminhões novos todos os meses. Uma série de cidades tem optado pelo pedágio urbano (e com boa aceitação) porque, ao mesmo tempo em que se tira o carro da rua, aumenta-se a arrecadação para aprimorar os transportes públicos --isso sim beneficia o pobre.

Estamos perdendo uma chance de lançar uma proposta para a sociedade e, pior correndo o risco de lançar a medida quando já tivermos quase nenhuma alternativa. Enquanto isso, os desinformados vão pagando cada vez mais pelo pedágio.

Fonte: Folha Online (Coluna do Gilberto Dimenstein)